lundi 24 octobre 2016

setembro - rio

depois de um tempo de viagens, volto ao rio para me despedir da cidade e do brasil. é uma sensação familiar de saudades antecipadas nos encontros com os amigos, rolés pelos lugares que conheci/que como-é-possivel, ainda não conheci, de fazer malabares com os dias curtos mas nem tanto dum ultimo mês. vou cada dia abraçando o pôr do sol, os micos, as ondas do mar e as outras coisinhas daqui...

...tipo a agua de coco, remêdio a toda dor e excelente acompanhante dos por-do-sois
pratos típicos do para : casquinha de siri e tacaca, feito com o jambu que deixa a lingua dormente




"monsieur le chien! s'il vous plait ramassez votre crotte, et si vous n'y arrivez pas, demandez à votre animal de maître"



erotismo no elevador
érotisme dans l'ascenceur "bouton sensible, touchez doucement"


batoque exclusivamente femenino durante um evento no aterro
chorinho da gloria....


....e a vista da multidão desde as escadas, onde sempre se escuta alguém comentando para os turistas que o caminhão de mudança que esta no fundo ta la toda semana e estraga as fotos
forro da tiradentes (onde eu danço com 4 homens chamados philip)
demonstraçãozinha de esquerda frente a um publico indiferente na praça são salvador
lançamento dum livro de tecno-xamanismo na gloria, onde contam que os kalungas do brasil tem uma rede para trocar informações independente do internet, instaladas em pequenos baobabs.


acordo em santa teresa depois de ter ido ver "aquarius" - como todo mundo - antes de começar a projeção, a onde normalmente se passa nomes de patrocinadores, passam "esse cinema esta protegido por santa teresa d'avila"

mural perto do largo de guimarães

performance na cinelândia : um homem descalzo fica numa cadeira, imovel, esperando alguém sentar na cadeira vazia na sua frente. ao redor dele tem um mudo que da voltas a praça querendo animar as pessoas a ir sentar - e que provavelmente não formava parte da performance. são um casal fascinante, um escolhendo ser mudo e imovel, vestido sobriamente de preto, esperando passivamente alguém reagir a sua proposta, e o outro vestido de vermelho, gesticulando para transmitir as palavras que não pode dizer, convidando os turistas de abrir o seu terceiro olho e receber a luz divina.

uma exposição sobre o candomblé, aqui explicado por... um padre.

oxumarê, lindo orixa que é mulher e homem ao mesmo tempo

leme
oto e sofia



festa na casa do david, outra foto potencial de capa por se acaso montamos um dia uma banda eletro-pop
com julia estamos olhando roupas que vende uma menina argentina no aterro. numa saia tem uma etiqueta que tem uma mensagem manuscrita do outro lado do preço : julia faz uma cara de nojo e me passa para eu ler. "se nada dura para sempre, então seja o meu nada. por favor". nos olhamos, e a menina se exclama : "mas é uma mensagem de amor! é fofo, é lindo!". me faz pensar nessa moda insalubre de celebrar o seu amor  prendendo um cadeado nalguma ponte... 

gus me da uma aula basica de mecânica de bicicleta : ele esta se preparando para pedalar até patagônia

luka me ensina o significado das cartas de tarô, para eu poder pintar um baralho inteiro

foi acolhida esse mês num apartamento maravilhoso
com gatas absurdamente fotogenicas








"ué! o quê que tem de tão interessante la?"

"vou investigar"

bill

descubro uns pigmentos que tinha esquecido num canto, para fazer pintura mural


a primeira a me convidar pra pintar na sua casa é a roberta, que mora em paqueta, numa casa encantadora na ilha encantadora que é o unico lugar que eu conheço que tenha um cemitério de pássaros. ela e o marido daniel pensaram em cada detalhe, e a casa tem cantos para coleções de pedras minerais, muros vegetais, lembranças da ilha de pasqua e lindas estatuas de bali guardando as entradas. aqui quém vigia a porta principal é uma réplica dum dos milhares de soldados do exercito desenterrados na china






meus hospedes, preparando o sushi caseiro mais gostoso que jamais vou comer na vida




quém se juntou ao passeio são maria amelia e gus, que segue conquistando todas as gatas do mundo 

minha tartaruga esta quase boyando no mar

minha segunda hospede é a thais, e parece que não vou pisar numa unica casa que não tenha um gato

ataque de loucura!










o dia do flashday era tão frio e chuvoso que ninguém tava com vontade de trabalhar, nem os cariocas, nem eu. passamos uma linda manhã tomando cha e tocando musicas de dias de sol, até joão e nina bater na porta


joão
nina
vyvian - que me oferece ovos frescos

julia

carol